Era sempre assim quando a professora informava: trabalho em dupla!
Ele se sentava na fileira ao lado.
Melhor amigo, primeira paixão – daquela platônica, ingênua, mas igualmente intensa.
Depois, perdemos o contato.
Mas esses momentos, de olhares cruzados, nunca sairão da memória...
Fechávamos ali. Estávamos comprometidos naquela troca. Se alguém viesse com proposta, recusávamos. Nada como o prazer de estarmos juntos.
Tão inocente e gostosa reciprocidade...
Lembro bem de um trabalho desses, em dupla. Fotografias no zoológico.
Incrível como a memória grava com nitidez o que o coração gosta de viver.
Confesso que nem existe saudade.
É apenas boa e pura lembrança...
Por Isabella
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