Mas eu não sei explicar, acho que são coisas do destino, cheguei com aquela cara de sono de sempre, pois acordei, coloquei o uniforme e saí correndo, nem tive tempo de tomar café da manhã. Liguei para minha mãe, dirigindo e morrendo de pressa. Passei no mercadinho do meu bairro, comprei um miojo e fiquei pensando "Fast Food econômico". E lá estava eu, a caminho de mais um "domingão" na escola.
Ao chegar, peguei minha bolsa e meu miojo, falei bom dia para a Tais, que estava na recepção, e me dirigi à Gestora e à minha Educadora. Falei bom dia a elas e então um garotinho especial, de chinelos, bermuda, blusa de moletom e boné, com um sorriso veio e me estendeu a mão. Fiquei surpresa!
Com a mesma gentileza, estendi minha mão. Ele a apertou firme e antes que eu pudesse ou tentasse sair desse aperto de mãos, ele me deu um forte abraço. Eu, mesmo sem entender o porquê de tanto carinho, também o abracei. No final daquele carinhoso bom dia, perguntei quem ele era. A resposta foi apenas um gesto. Ele levantou as duas mãos para cima, como quem diz não saber o próprio nome.
Fiquei parada por um tempo olhando para ele, tão alegre, estendendo a mão a todos que passavam pelo pátio da escola. Fui até a recepção e perguntei à Tais se ela o conhecia ou se sabia como e com quem ele havia chegado na escola. Infelizmente, ela tinha as mesmas informações que eu sobre ele: chegara sozinho, era muito carinhoso e quando indagado sobre o próprio nome, ele nada dizia, apenas gesticulava.
Com a mesma gentileza, estendi minha mão. Ele a apertou firme e antes que eu pudesse ou tentasse sair desse aperto de mãos, ele me deu um forte abraço. Eu, mesmo sem entender o porquê de tanto carinho, também o abracei. No final daquele carinhoso bom dia, perguntei quem ele era. A resposta foi apenas um gesto. Ele levantou as duas mãos para cima, como quem diz não saber o próprio nome.
Fiquei parada por um tempo olhando para ele, tão alegre, estendendo a mão a todos que passavam pelo pátio da escola. Fui até a recepção e perguntei à Tais se ela o conhecia ou se sabia como e com quem ele havia chegado na escola. Infelizmente, ela tinha as mesmas informações que eu sobre ele: chegara sozinho, era muito carinhoso e quando indagado sobre o próprio nome, ele nada dizia, apenas gesticulava.
Continuei ali alguns minutos, próxima à recepção, olhando como brincava feliz. De repente ele se aproximou, fez um gesto, pegou minha mão e numa atitude tão linda e gentil a beijou e sorriu... Eu fiquei maravilhada com aquela criança tão carinhosa, que apesar de todas as suas dificuldades não deixa um segundo de ser feliz! Então, tomada por aquele carinho eu o abracei, bem forte, retribuindo aquele gesto tão carinhoso.
Naquela manhã, posso dizer que ganhei o meu "domingão" ao receber aquele bom dia tão carinhoso de uma criança especial, não apenas pela sua deficiência, mas também pela sua alegria de viver e ainda mais por sua simpatia.
Pra ser feliz basta querer! Eu quero e você?
Marcela
Lindo ma!
ResponderExcluirNós nos acostumamos tanto a reclamar, a querer mais, e somos de certa forma impelidos a isso. Mta coisa a nossa volta nos diz que não temos o suficiente. E pensamos que somos infelizes. Mas não somos. Apenas não sabemos discernir o que é felicidade verdadeira do que o mundo externo nos oprime a querer.
Escolhamos ser felizes!!
:D